Lista de leitura Melizabeth sem o gênero Esporte

Demônios são criaturas desprezíveis, cruéis e frias, eles se alimentam do ódio e causam somente destruição e dor, alimentam-se de sua alma e se tornam fortes com seu medo. Demônios são terríveis, não deveriam existir.

Olho para a imensidão a minha frente enquanto refletia sobre o que Nerobasta havia me dito. O clã dos demônios é tão ruim assim a ponto de ser desprezado?
A curiosidade sobre este clã aflora dentro do meu ser e lentamente consome meus pensamentos e ações, preciso saber mais sobre eles.

Três mil anos depois da primeira guerra santa e por fim dada o encerramento da segunda após ter matado o rei dos demônios, Meliodas quebra a maldição que fora colocada nele e em Elizabeth. Porém preço alto deve ser pago pela quebra da mesma.
O exílio.
- O que foi? - Com medo de tê-la machucado o loiro acaricia a face rubra de Elizabeth que segura a palma de sua mão contra sua bochecha.
- Quando irá?
- Então você percebeu? - Meliodas solta o ar vagarosamente enquanto ela concorda fungando.
- Eu te conheço melhor que todos, Meliodas. Sei que quebrar a maldição traria consequências.
A despedida não acontece. Elizabeth jamais o deixaria ir.
- Eu estou aqui por você, Meliodas. Não por eles.
- Estaria disposta a deixar tudo por mim?
- Eu já deixei uma vez, fazer de novo não me assusta.
Uma vida mortal os espera. Desta vez não há maldição de vida eterna ou reencarnação, apenas paz.

Para Meliodas seu mundo é repleto de padrões e números.
Com um, dois, três toques ele liga para sua mãe e com quinhentos e cinquenta passos chega até sua casa. 
Todos respeitam suas peculiaridades e ele não vê problemas nisso, até chegar a garota que o entende mais do que qualquer um já que chegou a conhecer.
Com um, dois, três passos ela arrasta a cadeira até sua mesa e com um, dois, três meses tem seu coração coração nas mãos. 

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Tatuagem.
No dicionário informal nada mais é do que marcar a pele com desenhos ou riscos que tenham valor sentimental.
Mas para Elizabeth, tatuar era mostrar para si mesma que Mael não a controlava e que ela era livre. Era um ato de rebeldia, de auto conhecimento. Quando ela decide fazer a primeira marca na pele, descobre que seu tatuador vai além de sorrisos calorosos e corpo coberto marcas.
Meliodas Schimidt é seu salva vidas pessoal.

Sempre ouvi dizer que o tempo esfria os relacionamentos, tornando-os monótonos e os casais pouco afetivos. O tempo, felizmente, para o meu namoro me trouxe intimidade e o desejo de experimentar coisas novas.

Meliodas me encara perplexo, talvez não esperasse que eu sugerisse uma coisa dessas nem hoje e nem nunca. Percebo pela forma como não consegue manter a boca inteiramente fechada e suas sobrancelhas se levantam, chegando quase ao meio da testa.

— Como é? — repetiu, incrédulo e eu sorrio, sentindo meu rosto quente.

— Um vídeo. Quero gravar um vídeo nosso.

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