Lista de leitura Nalu sem o gênero Ação

[...]- Não passa de um garotinho infantil e sem malicia alguma. - ah, ela conseguiu provocar o garoto de uma forma que era quase possível sentir chamas saindo do corpo tenso de Natsu. - Eu o desafio a me mostrar o contrario.

[...] A encarou ternamente, e completamente malicioso. - Espero que.. - ele começou deslizando as mãos na coxa da menina as apertando com uma força gostosa fazendo-a soltar pequenos gemidos de tentação.- A senhorita não se esqueça dessas palavras... - disse aproximando-se dos lábios entreabertos da mesma que respirava pesadamente - Desafio aceito. [...]

Ele era um ceifador e todas as mulheres que se arriscaram a deitar em sua cama perderam a vida dias depois.
Com ela não seria diferente, mas mesmo sabendo disso ela entregaria sua alma de bom grado, afinal, ele já havia roubado o seu bem mais precioso.

Seu coração.

As vezes me pego observando descaradamente sua janela, apenas esperando o momento em que aquelas cortinas negras se abram, revelando aqueles olhos ônix que sempre me hipnotizam. Não sei exatamente em que momento desses cinco anos eu me tornei uma boba apaixonada, mas eu gosto, esse sentimento me traz conforto, bom, pelo menos na maior parte do tempo.

       Mas mesmo estando a alguns metros de mim ele parece cada vez mais distante e inalcançável. Tudo o que eu mais queria nesse momento era uma pequena chance e principalmente uma coragem gigantesca para lhe mostrar a única frase cujo eu nunca mostrei em nossas conversas, mas que está trancada à sete chaves, tanto na pequena gaveta da minha escrivaninha quanto no meu próprio coração.

As vezes não damos o devido valor a quem está próximo de nós. Isso se torna em uma dor e um arrependimento sem fim quando a perdemos!
Não há segunda chance, há apenas tristeza e lembranças.

"Natsu –... Enquanto eu puder, estarei com você, serei seu porto seguro... Mas pode chegar o dia em que não poderei lhe confortar... Pode chegar o dia em que não poderei mais estar ao seu lado – falou em um tom mais baixo, mas que não escapou dos ouvidos da loira."

_ Natsu... – Ela envergonhada chamou.
_ Sim... – Disse carinhosamente.
_ Posso fazer algo que fazemos no meu reino? – Ela ainda envergonhada o encara. Ele apenas assente, curioso.
Fechando os olhos a loira encosta sua testa na dele e segura seu rosto suave.
_ Quando queremos dizer que gostamos de alguém, mas não se tem coragem... – A loira explica abrindo os olhos. – Essa é uma forma de se expressar. – Diz sorrindo.
_ Posso fazer algo que fazemos aqui quando queremos dizer que gostamos de alguém? – O rosado pergunta olhando no fundo daqueles olhos chocolate. Ela assente.
Natsu segura seu rosto e sela seus lábios com os dela. Deixando-a surpresa com tal ato.
_ Eu te amo... Luce! – Ele diz sorrindo, recebendo um sorriso também em resposta.

Ele riu de sua inocência, e pousou o dedo indicador sobre os lábios dela, e Lucy ficou sem entender, e por fim explicou:
- um beijo aqui.
- não! - se recusou. Ela nunca havia sido beijada antes, e não seria com ele seu primeiro beijo. Aquela proposta era absolutamente indecente.
- nosso acordo era qualquer coisa, exceto obrigar você a se casar comigo. E eu apenas estou te pedindo um beijo.
Lucy amaldiçoava os deuses por ter feito ela perder aquele jogo besta.
- eu não sei beijar. - confessou, no intuito disso o repelir. Mas seu sorriso apenas aumentou.
- eu me surpreenderia se soubesse. Mas não se preocupe, tudo é questão de prática. - murmurou muito perto dos seus lábios, o hálito quente do rapaz brincou com sua boca, ela não se moveu, foi incapaz de mover se quer um musculo. Natsu viu aquilo como sua rendição. - feche os olhos. - pediu. E assim ela fez sem saber o porque estava o obedecendo agora.
Ela sentiu as mãos do amigo em seu corpo, uma fazendo uma leve pressão em sua cintura e a outra deslizando ate sua nuca, e os dedos dele afundando em seus cabelos, ela resmungou em protesto, mas então se viu com os lábios de Natsu, pressionados contra os seus…

“Ele se aproximou, me prensando contra a parede. Conseguia sentir seu hálito fresco em meu pescoço.
- Luce, qual é seu preferido? - Ele me encarava com seus olhos ônix.
- N-N-Natsu, o-oque...- Ele me interrompeu, e chegou mais perto.
- Responda Luce...- Ele disse em meu ouvido, me fazendo arrepiar dos pés a cabeça. - Qual o seu preferido nessa casa?- Se afastou, mas logo abriu um sorriso e se aproximou. - Sabe Luce, eles só querem você na cama...Eu só quero uma coisa sua...- Aproximou seus lábios perto de meu ouvido - Seu amor."

O garoto pervertido continua cheio de desejos. Natsu Dragneel não deixou sua namorada Lucy em paz desde que reataram o namoro. Porque? O rosado é insaciável de verdade.
O que ele faria se de uma hora para outra, soubesse que seus dias de prazer estavam ameaçados por uma loucura de amor?

_Vou sentir sua falta! _A garotinha disse em meio às lágrimas._Promete que nunca vai se esquecer de mim?
_Prometo... Mais antes que você vá embora... _O garoto ergueu o queixo da loirinha e olhou em seus olhos antes de lhe dar um selinho, não foi bem um beijo, apenas encostou seus lábios nos dela, eles poderiam ser apenas crianças... Mais quem se importa?
Não diziam que para o amor não há idade?

A guerra finalmente teve seu fim, agora, a guilda de magos de Magnólia, Fairy Tail, se esforça para se reerguer e continuar suas vidas tranquilas. Tudo estaria caminhando para a normalidade se não fosse por Natsu, que nesses dois anos que passaram se aproximou consideravelmente de Lucy, deixando ela com seus sentimentos perdidos e com medo do que isso possa significar.

Conhece-lo foi o destino,
Me tornar sua amiga foi uma escolha,
Mas me apaixonar por você?
Isso eu não tive controle.

[Frase lembrada de uma foto muito antiga, provavelmente tirada do Google]

*Obs: História passada depois do término do mangá, sem qualquer relação com sua continuação em "Fairy Tail 100 Years Quest" *