Lista de leitura Rivamika sem o gênero Mistério

Convidados inesperados, um capitão mau humorado e Mikasa só queria jantar.

Eles tinham dificuldade em se entender em palavras, mas quando o silêncio reinava, nada mais precisava ser dito. O silêncio dizia mais do que mil palavras.

É natal, mas também é aniversário do nosso Capitão preferido.
Adivinhem quem será o presente perfeito?

Estava explicado porque o tio estava desesperado para aquela pantomima dar certo; a menina era linda.
O corpo esguio, podia ver os músculos suaves delineados no collant, o cabelo curto e negro contrastava em uma beleza quase etérea com a pele branca. Ela tinha os olhos negros, levemente puxados.
E o encaravam inquisidores.

França, 1890. Estou em meu camarim olhando para o espelho. A sensação de ser perdedor não me deixava viver além de grandes e incentivadores copos de vinho. E num piscar de olhos não resisto em deixar de me lembrar do meu recente passado obscuro.

- Um pianista fracassado e abandonado pela própria esposa. - digo para mim como uma maneira de me castigar.

Ouço passos. Não sabia que poderia ter admiradores. Penso.

- Primo.- Disse o senhor Ackerman enquanto eu o observava através do espelho o seu reflexo com desconfiança.
- Gostaria de apresentar a minha filha, Mikasa Ackerman.

Me virei e naquele momento o meu pior pesadelo começou.

Levi era tão ferrado que a única moça por quem sentia atração era sua parente.
E ele teria de dar a notícia.

Sua história de rivalidade com Levi Ackerman era lendária. Remontava há anos, e no auge dos seus cinquenta e seis anos Mikasa sabia que os dois seguiriam com aquilo até o fim dos tempos.

Só restou Levi, o silêncio da tarde e o lacinho vermelho de Mikasa caído no chão.

O imbecil do Eren resolveu tentar se livrar da Ackerman de uma maneira tão burra que era a cara dele, e tão, mas tão patética, que o surpreendeu ter dado relativamente certo. Afinal, era como se ela estivesse praticamente morta. Só que respirando, e corada. Tão bonita... Completamente apagada.

As expressões vazias e os olhares frios não eram as únicas coisas que aqueles dois tinham em comum. Há muito tempo Mikasa e Levi passavam por tempestuosos momentos no amor, sem saberem mais onde encontrar espaço nos corações alheios. Cansados de buscar uma saudável paixão recíproca, Rivaille e Ackerman se encontram numa festa de casamento e iniciam um papo que está prestes a ficar nostálgico quando Levi faz uma ousada proposta para Mikasa:

_...mesmo que só essa noite, apenas durma comigo!
_E vamos desperdiçar essa noite ?!
_Somente essa noite...você é minha!


Inspirado na canção Mine de Bazzi.