Lista de leitura Terminadas - Já li com o gênero Ficção

A verdadeira história sobre como começou o romance entre Da Van e Dos Anjos

“Eu falei que não era pra se meter com esse filme.”

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Isso é o que acontece quando quatro pilotos de van e um uber ficam muito bêbados e decidem jogar "Eu nunca". E também o que acontece quando Julinho tem ciúmes demais desse tal de uber que não larga o palestrinha.

Julinho tem uma missão a cumprir, porém sua Sprinter não está disponível. Ele é obrigado a recorrer ao melhor piloto transportador de entorpecentes que conhece, Maurílio dos Anjos e tudo estaria ótimo, se não fosse por um pequeno descuido com as chaves da Kombi...

O Oscar acabou mas o prêmio de Melhor Drama ainda estava em jogo. Maurílio foi expulso
do programa e voltou, mas continuava sem casa e com uma kombi quebrada. Rogerinho
ficou aliviado por não precisar matar o recém-descoberto policial Reinaldo ex-uber. Renan
sobreviveu às picadas e alergias à mosquito da dengue e borrifadas de repelente natural de
Iguaba em seu rosto, aliviado por não estar vendo o fantasma do ciclista. E Julinho, após o
sucesso da live do Oscar na sua casa e vitória na pontuação da noite, ainda sentia que
faltava resolver uma parte de sua vida.

"Se você ficar me provocando desse jeito eu vou te jogar no banco de trás dessa Sprinter e te comer aqui mesmo" respondeu o outro, sem nem tentar esconder o quanto estava afetado.

O moreno se inclinou sobre o banco para sussurrar no ouvido de Julinho:

"E quem foi que disse que não é isso que eu quero?"

Tirem as crianças da sala, isso aqui é um smutzinho Sprinterkombi com um BDSM básico por que é o que o brasileiro gosta! Já aviso ai aos leitores Leandro e Caito que é um pouco picante. Ou pelo menos foi essa a intensão.

Maurílio estava agindo estranho recentemente e Julinho mal imaginava qual era o verdadeiro problema.

“Eu falei pra você não ficar tempo demais no sol” ralhava o moreno, enquanto passava o gel de aloe vera nos ombros vermelhos do namorado “Mas você não me escuta, né? Agora tá aí igual um camarão e passando mal”
(...)
“Dá um tempo, ô dodói.” resmungou, fazendo imediatamente uma careta quando foi tocado em uma região mais sensível “Tá parecendo a minha mãe”
(...)
“Só que agora o dodói é você, né?”

Se embriagar sempre foi um bom motivo para esquecer.

(Uma breve inspiração Sprinterkombi após ouvir um sambinha bom, rs.)