Lista de leitura Vauseman sem o gênero Famí­lia

Orange Is The New Black tinha tudo para ser apenas mais um trabalho na carreira de Laura Prepon e Taylor Schilling, se não fosse pela forte ligação que as duas acabaram tendo quando seus olhos se cruzaram pela primeira vez. Entre alguns "I heart you" dentro da ficção, ficou claro que não era apenas a forte química que as ligavam. Agora, em meio a uma rotina exaustiva de gravações, entrevistas e festas da série, ambas terão que decidir se realmente vale a pena deixar o amor passar, mesmo sabendo que essa chance é única em suas vidas.

Na juventude, Piper Kerman se envolveu com uma traficante internacional de drogas. Anos depois, foi presa e retratou sua experiência em um livro. “Orange is the new black” saiu do papel e se transformou em uma série, na qual eu interpretaria a protagonista, Piper Chapman. Eu sabia que esse seria um marco na minha carreira, só não pude prever que minha vida pessoal também não seria a mesma após conhecer minha principal companheira de cena, Laura Prepon.

Em meio a rotina, aos cuidados e submersa em um mundo padronizado, Piper Chapman é agraciada com uma bela surpresa, moldada pela forma de uma mulher de olhos verdes que mudaria a sua vida. Alex Vause, por sua vez, tentando fugir do problema que aquela situação, com toda a certeza, lhe traria, encontra-se cada vez mais presa e envolvida naquela dinâmica que lhe apresentaria o lado bom da vida, mas a faria repensar toda a sua história até ali.

Alex Vause
"O poder é uma coisa que eu amo e anda lado a lado comigo, não ter poder em tudo que eu faça esta fora de questão!"
Piper Chapman
"... Tudo isso só foi registrado por uma parte pequena do meu cérebro porque toda a minha atenção foi para a morena que estava em pé atras da mesa observando a cidade em seu cotidiano."

Piper Chapman é a dona de um dos maiores e renomados escritórios de advocacia de Nova Iorque,herdado de seu pai,Bill. Alex Vause,uma estagiária que se formará em alguns meses e anceia por trabalhar com grandes causas em sua área favorita,a cívil. Piper bem exigente acaba sendo grosseira e estúpida com todos seus funcionários, já Vause odeia profundamente sua chefe. Mas será que o amor pode superar todo esse ódio?

O que você faria se no dia que você pensou que daria um grande passo na vida, no dia que você resolveu juntar o seu coração com o de outra pessoa, ela te dispensa? Qual seria sua reação se ela dissesse que o problema não era você e sim ela? Que ela não nasceu para casar, ter uma família e que sua carreira é bem mais importante? O coração iria ficar em pedacinhos, não ia? E que ironia do destino seria se essa pessoa com o coração partido fosse uma cirurgiã cardiotorácica renomeada? Só que a vida sempre nos reserva surpresas, boas ou más. Uma jornalista pode se transformar no grande amor de sua vida e o coração pode até ajudar para que o sentimento seja recíproco, mas e quando a cabeça não quer? Ou se o coração é frágil demais e não aguenta tanto amor?

Pensar em Laura Prepon de outra forma a não ser como uma amiga, colega de trabalho, não parece nada ético para Taylor Schilling. Mas pensamentos geram sentimentos? Ou vice-versa? A incontrolável busca pelo controle é capaz de tirar a sanidade até da mais sã criatura existente na face da terra.

O amor não morre, era o que Alex diria em seus dias de juventude, deitada com ela debaixo do gramado enquanto observavam as formas das nuvens. Mas, depois de tantos anos, não era mais a mesma garota boba de dezesseis anos que acreditava no amor, era uma jornalista de carreira invejável, com bons amigos e uma boa noiva. Não precisava do amor. Não precisava dela.
Ah, pobre Alex... O amor dá tantas voltas quanto o mundo.

Piper Chapman tinha uma vida tranquila até atropelar uma misteriosa mulher, a desconhecida não apresenta nome ou qualquer registro. Piper se vê com um grande mistério em mãos, a mesma não imagina quantos perigos a esperam.

“Como uma pessoa pode causar o mesmo efeito em outra depois de anos? Depois de decepções, de lágrimas, de gritos e términos; depois de seguir em frente e quase acreditar na ilusão de ter superado; Alex Vause ainda me deixava nervosa como uma menina de 12 anos em seu primeiro amor. [...] E de repente, ela só liga em uma madrugada chuvosa falando de uma garotinha, e eu só aceito. E sei que não é só pela garotinha."

"— Contanto que estejamos juntas — Disse, repentinamente. E aquela situação, aquela frase sem planejamento, sem querer planejou todos os meus dias futuros. Eles seriam bons. Contanto que estivessemos juntas. "