Mister-Black

Em um mundo onde poderes se espalharam pela humanidade, o sonho de toda criança era de ser um herói, inclusive o meu.
Fiz uma promessa com minha amiga que viraríamos heróis juntos, que seriamos a dupla mais poderosa, que competiríamos para ver quem a sociedade escolheria como número um, e que principalmente, faríamos as pessoas se sentirem seguras diante de todo mal que há nessa terra.
Mas infelizmente essa promessa foi quebrada, eu nasci incapaz, em um mundo aonde crianças sonham com poderes que realizem seus sonhos, eu tive meus sonhos quebrados após o médico dizer que eu não tenho poder.
Eu me afastei de todos, inclusive da garota que mais amei, e agora... eu estou afogando nesse oceano e nem ao menos pude me desculpar pelas dores que causei para ela e minha mãe, as únicas pessoas que me apoiaram.
E esse... é o começo da minha história. O ponto de início para que eu pudesse me tornar o número 1.

(Reescrita de "Um Leão no Meio das Serpentes")

Era o quarto ano de Harry Potter na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e ele não poderia se sentir mais feliz. Ele estava longe de seus parentes abusivos, havia descoberto que ainda possuía uma família e passou o verão trocando cartas com seu padrinho Sírius e seu tio Remus. Começou a trocar cartas com seus amigos também, já que usando a desculpa de “meu tio é um assassino em massa extremamente perigoso e quer manter contato comigo” seus tios foram obrigados a permitir que o rapaz enviasse as cartas, embora Harry nunca tivesse comentado sobre trocar cartas com seus amigos, os Dursley nem sequer sabiam da existência deles.

Tinha tudo para ser um ano normal para Harry Potter, ele passou a estudar mais, recebia dicas de Sirius e Remus, além de livros que os mesmos enviavam, conversava com seus amigos por cartas, saia todos os domingos de tarde, até mesmo foi à um encontro uma vez, que mesmo estando nervoso deu super certo. E apesar de nenhum dos dois quererem algo a mais, se tornaram bons amigos.

E continuou tudo normal no verão de Harry Potter, e mesmo com o fim da copa mundial de quadribol, o ano letivo havia apenas começado. E agora ele estava sentado na mesa da Grifinória no dia do halloween, mesmo odiando essa data, ele sempre foi obrigado a comemorar por não querer seus amigos enchendo o saco insistindo que deveria ir.
Mas ele sabia que se estava tudo perfeito de mais, o dia 31 de Outubro chegaria para estragar tudo. E assim como nos três anos anteriores, nesse ano aconteceu mais uma coisa que envolvia o menino que sobreviveu, e isso, mudaria sua vida para sempre.

Quando seu nome sai do Cálice de Fogo, Harry se encontra mais uma vez sendo julgado pela escola inteira, porém dessa vez de forma mais intensa. Os lufanos estavam irados pois para eles Harry estava querendo roubar o momento de sua casa brilhar, os corvinos se encontravam aos montes na biblioteca querendo saber como ele conseguiu passar pelas defesas de Dumbledore, os sonserinos se dividiram, uma parte apostava quanto tempo ele ficaria vivo e a outra simplesmente ignorava. Mas o que mais pesou para o menino-que-sobreviveu foi que sua própria casa não acreditou nele.

Na Grifinória todos estavam festejando a entrada de um campeão de sua casa, até mesmo aqueles que se inscreveram, mas não foram selecionados. Mas nenhum deles acreditaram que ele não colocou seu nome no cálice, Harry escutou diversos pedidos para contar como ele fez isso antes de conseguir chegar ao seu dormitório, aonde Ron Weasley, seu melhor amigo estava.

Depois de uma briga feia, Harry estava em cima de uma pedra olhando para o Lago Negro, ele não só perdeu o pouco de confiança que tinha na escola, mas também seu primeiro e melhor amigo. Ele estava se perguntando como conseguiria passar por tudo isso sozinho quando alguém sentou do seu lado, era Hermione Jean Granger, então ele se lembrou que não estava só nisso quando ela o encarou com aqueles olhos castanhos, que apesar de serem escuros, para ele, brilhavam mais que as estrelas.

Izuku era um mero quirckless, abandonado pela família e expulso do orfanato, ele foi obrigado a viver nas ruas. Devido a acontecimentos do passado, e ao seu jeito de viver, ele se acostumou a viver nas ruas de Masutafu. Apesar de tudo ainda continha um bom coração, ajudando quem precisava, mas sempre desconfiando de todos.

Momo tinha uma vida perfeita, pais amorosos, amigos com quem podia contar e um poder que faria seu sonho se realizar. Ela gostava dessa vida, ser rica não fez dela uma patricinha, mas sim alguém que tinha recursos para ajudar a todos de sua cidade, e futuramente como heroína, o seu país.

Mas o que aconteceria se os mundos da dama mais bela da cidade e do famigerado vagabundo se conectasse? Ambos sempre acreditavam que estavam destinados a grandes feitos, e apenas Momo tinha o incentivo e amor que precisava. Mas apesar de tudo, ainda era muito inocente, desconhecia o verdadeiro mal da humanidade e a malícia que o ser humano possui, e esse desconhecimento poderia lhe custar caro, se não tivesse salva por aquele que ela veria como um herói enquanto a sociedade o via como um estorvo.

Soluço era considerado um inútil na sua vila. Por ser diferente de todos os outros vikings ele foi descriminado na sua própria aldeia. Somente seus familiares estiveram do lado do garoto todos esses anos. Mas sua vida muda completamente quando ele faz amizade não somente com um dos seres que atacam a vila, mas com o mais perigoso e mortal deles.

Fuyumi tinha o sonho de se tornar uma grande artista, queria desenhar para o mundo, mas ela havia nascido com uma doença muito rara que a impossibilitava de enxergar as cores.

Seu mundo foi apenas preto e branco durante anos, até ela se esbarrar com um garoto que carregava uma cartolina na mão. Nessa cartolina estava desenhado ela junto desse garoto que a mesma havia se encontrado mais cedo. E nesse desenho, somente nesse desenho... ela viu cores diferentes pela primeira vez na sua vida.

Izuku tinha o sonho de ser um grande artista. Sua família o cobrava para que ele se tornasse um grande pintor, mas o mesmo não queria ficar preso somente a tela. Para ele tudo se tornava uma grande tela branca.

Seja uma folha, uma mesa, ou até mesmo o mundo, ele desejava pintar tudo, só precisava encontrar um incentivo. E ele encontrou esse incentivo através daquela garota dos lindos olhos turquesa.