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No auge dos seus 17 anos, Nanami achava já ter passado por todos os tipos de situações, mas nada poderia tê-lo preparado para receber uma ligação de Gojo Satoru pedindo-o para ser babá de uma criança que Nanami nem sequer sabia que existia.

Ou, aquela em que Nanami cuida do Megumi criança por dois dias enquanto Gojo está em uma missão internacional.

Yuuta não estava acomodado na sede de Tóquio da escola técnica de jujutsu há muito tempo, mas, se tinha uma coisa que percebeu naqueles poucos dias, foi que uma quantidade baixíssima de pessoas perambulava por lá. E o jovem, dono da cabeleira preta e arrepiada, que estava perseguindo-o e observando-o desde a primeira aula da manhã daquele fatídico dia, definitivamente não era uma daquelas poucas pessoas.

Desde sempre, todos tratavam-no como um deus, mas um deus não seria um deus se fosse insuficiente. Se precisasse de outro alguém para torná-lo completo.
Por isso que Gojo Satoru, aquele que era conhecido como o feiticeiro mais forte da atualidade, sentiu o estômago revirar ao voltar para casa 2 dias antes da véspera de Natal e encontrar Fushiguro Megumi com um chapéu de aniversariante na cabeça e um pequeno bolo de chocolate nas mãos.
Ou, aquela em que a data de nascimento do seu soulmate aparece no seu pulso no momento em que ele vem ao mundo, e Gojo já havia feito as pazes com o fato de ser 13 anos mais velho do que a sua alma gêmea. Ele só não estava preparado para quem ela seria e para o que o futuro lhes proporcionaria.

[Gofushi | Mês Temático: Abril de Almas Gêmeas | Dia 6]

Para alguém cujo nome significava ‘bênçãos’, a ironia de ser um recebedor fazia Megumi se sentir amaldiçoado.
Em um mundo no qual almas gêmeas precisavam trocar energia diariamente para sobreviver, ser classificado como recebedor era algo que colocava-no em uma posição de desvantagem.
Como se não bastasse, sua alma gêmea era ninguém mais, ninguém menos do que Gojo Satoru. O maior bastardo a pisar na face da Terra. E também o mais ocupado.
Por isso, mesmo a contragosto do próprio Satoru, Megumi tinha um transferidor de emergência compatível: Okkotsu Yuuta.

[Gofushi | Mês Temático: Abril de Almas Gêmeas | Dia 10]

Desde seus oito anos de idade, Chuuya acompanhou o surgimento de novas flores em sua pele: sempre rosas vermelhas, com espinhos e grossas vinhas verdes e marrons.
A palavra “rosas” escrita em seu pescoço ficava localizada bem acima da artéria pulsante, quase como se a marca de ligação com sua alma gêmea precisasse estar posicionada especificamente ali, para que assim a sua própria estivesse espelhada no mesmo local do corpo alheio, a fim de lembrá-lo de viver pelo menos até encontrá-lo.
Afinal, sua alma gêmea acumulava cicatrizes desde que eram crianças, e Chuuya não precisava ser um gênio para chegar à conclusão de que cada uma delas era um atentado.

[Soukoku | Mês Temático: Abril de Almas Gêmeas | Dia 14]

Marco tinha duas almas gêmeas, mas, em suma, não conseguiu salvar nenhuma.

[Marco x Ace (marace) | Marco x Izo (marizo) | Mês Temático: Abril de Almas Gêmeas | Dia 21]

Poucas coisas faziam o coração de Olivier doer mais do que ver Astolfo cada vez mais deteriorado — e propositalmente, caso fosse questionado. Um dos mais jovens e fortes paladinos, mas acima de tudo, o garoto doce que viu ainda bebê.
E nada ele poderia fazer.
Porque, que ironia do destino que justo Astolfo fosse ser alma gêmea de um vampiro.

[Astolfoé | Breve menção a trans!masc Astolfo | Found Family Roland, Olivier e Astolfo | Mês Temático: Abril de Almas Gêmeas | Dia 23]

Porque Lily era brilhante como a manhã, suave como a chuva. Bonita como uma videira e tão doce quanto uma uva. Mas James preferia beber seu uísque puro, tomar café e ter Black na cama dele às 3 da manhã, porque durante a noite, o toque do Black ardia, mesmo que ele tratasse a própria boca como se ela fosse o portão do paraíso ao longo do dia.

[Song!fic inspirada em Too Sweet – Hozier]