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Raiva era mais fácil de lidar que a dor, por exemplo.
Em sua lista ele já havia colocado altura, sorvete de frutas, biscoitos de chocolate amargo, barulho, pessoas no geral ― exceção a Renee, Wymack, Bee, Abby e talvez Neil ― covers dos anos 80, sua memória eidética e uma infinidade de outras coisas. Porque Andrew odiava muitas coisas ao mesmo tempo e nunca parava.
Ele nunca odiou o silêncio de Neil antes. Eram raros os momentos em que ele não falava e falava sem parar murmurando para si mesmo quando pensava que os outros não estivessem vendo, agora aquele mesmo silêncio o estava matando.

"Andrew desviou a atenção de seus dedos apenas para olhar os olhos de Neil novamente. Era esse o ponto, não era?

Andrew sempre esperaria Neil. Aceitaria tudo que ele pudesse dar. Não queria muito, apenas o suficiente. Neil era mais do que o suficiente. Ele era seu tudo. Era só isso que importava, ele poderia lidar com todo o resto depois. "

Se tem uma coisa do qual Andrew poderia dizer se orgulhar, seria de seu parcial autocontrole.

Até ver Neil usando suas roupas.

Ou

Onde eles trocam de uniforme e isso mexe com Andrew como ele nunca pensou.

Quando enfim Neil tem sua primeira vez e Andrew mostra que ele realmente confia em Neil com seus limites.

Uma versão baseada em como Andrew teria reagido ao descobrir que o Neil foi sequestrado após o jogo fora de casa no terceiro livro.

Andrew sempre teve medo de altura ― sempre teve medo das quedas.
Ele devia estar assustado com a queda que Neil representava.
― Leia. ― Disse. ― Voz alta.
― Tudo bem. ― Respondeu Neil.

Num dia em que Neil "acorda" com o humor particularmente ruim, ouvir qualquer um sendo cruel com Andrew torna-se insuportável a ponto de ele se ver a beira de uma explosão.

era neil por inteiro, e todas as mentiras e verdades que o compunham.