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Quando estava com Jungkook, Hoseok conseguia sentir genuína paz, tal qual a sensação calmante de tomar um chá de camomila quente em um dia frio de outono.

Park Jimin nunca encontrou sua alma gêmea e já perdeu quase todas as expectativas de que algum dia isso possa acontecer. Então ele decide cobrir, com uma tatuagem, o nome da pessoa que foi destinada para si e seguir com a sua vida sem mais se preocupar com isso.
Porém, o que Jimin não esperava era que o destino lhe mostraria que ainda não precisava desistir.

Porque Hoseok nunca se envergonharia ou mudaria o amor pelo jeito que expressava sua arte, mesmo que isso lhe custasse o seu relacionamento promissor com Jungkook.

Mesmo no meio LGBT, onde a diversidade é o que predomina, as coisas nem sempre são tão bonitas e coloridas assim. E Jeon sentiu na pele o quanto o mundo pode ser cruel, até mesmo entre os seus semelhantes, quando decidiu explanar quem era de verdade.

E por conta do preconceito, foi inevitável não se tornar mais cautelosa com tudo e todos. Quando conheceu Hoseok não foi diferente, afinal, ele era só mais um.

Ao menos, até o momento em que se permitiu conhecê-lo de verdade.

Midoriya resolve se reunir com os amigos em um clube durante um fim de semana à noite. E enquanto seus amigos conversam e dão em cima de garotas, ele, o único garoto gay da rodinha, sente-se deslocado por não ter sequer alguém na mira. Contudo, as coisas mudam um pouco durante a performance de uma das bandas da noite, pois ele se vê atraído pelo vocalista e guitarrista de cabelos bicolores. E o sentimento é recíproco.

Jeon Jungkook é velocista da equipe de atletismo do colégio e tem uma queda quilométrica pelo seu melhor amigo e líbero do time de vôlei, Park Jimin. Contudo, sua timidez faz com que Jeon sempre corra dele quando o assunto é sentimentos.
Mas tudo muda quando Park, cansado de toda essa situação, resolve colocá-lo contra a parede e esclarecer as coisas de uma vez por todas.

Jung Hoseok é um homem trans e seu namorado, Jeon Jungkook, não cansa de acordar todas as manhãs para observá-lo dormir e, silenciosamente, admirá-lo. Por todas as lutas, conquistas e sofrimento que ele passara para conseguir expor, sem medo, o seu verdadeiro eu e ser feliz.

Jungkook amava-o em sua essência, pois o importante não era o que ele possuía no meio das pernas, mas sim o que havia por dentro; na sua alma.

Dias frios se tornaram os favoritos de Taehyung, desde que tivesse Jimin para abraçá-lo e uma xícara de chocolate quente para acompanhar.

Bloom | Vmin