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Do Kyungsoo era considerado o adolescente perfeito e isso irritava Chanyeol profundamente. Rejeitado por uma garota após se declarar, pergunta para a jovem a razão de seus sentimentos não serem aceitos, e o Park recebe como resposta um nome: Kyungsoo. Todas as garotas babavam nele. Chanyeol, não aceitando aquilo tudo, resolve provar para todos que o garçom não era aquele garoto dos sonhos que todos imaginavam.

Chanyeol, depois de ter levado um monte de pé na bunda, havia decidido: agora, ele seria completamente anti-amor, e nada o faria mudar de ideia! Nada, exceto uma cartomante dizendo que um novo amor estava próximo e um Kyungsoo sendo um nem tão ótimo melhor amigo.

Ah, férias... Aquela época de relaxar com os pés para cima, curtir o calorão com um ventilador na cara e tirar uma folga de todo o estresse da rotina, certo?

Em partes, sim. Mas digamos que essa não foi exatamente a realidade de Do Kyungsoo.

Sem dinheiro, com o nome sujo, endividado e com a fatura do cartão estourada, não viu outra saída a não ser arrumar um emprego, justo na época em que merecia estar à toa no sofá de sua humilde residência.

O que ele não esperava, entretanto, é que lidar com adolescentes em um acampamento de verão fosse assim tão complicado, em especial um deles: Park Chanyeol, o filho do dono do local, que viria a se mostrar bem mais que uma simples pedrinha no sapato.

Chanyeol já estava sem esperanças no seu futuro profissional como fotográfo quando teve que interromper seu curso pela metade. O motivo? Park já era grandinho demais para bancar sua própria faculdade. Em uma medida desesperada, mandou currículos para vários lugares até ser aceito em um: paparazzi para a revista Manchete. Estava tudo brilhante para ele, se não tivesse que investigar a vida de Do Kyungsoo. Um dos caras mais famosos da Coreia do Sul, que futuramente iriam trazer problemas para seu coração.

Sob o primeiro olhar alheio, Kyungsoo não precisava pensar muito para ter ideia de que ao o observarem com Chanyeol, muitos tinham a visão do certo em contraste com o errado. Mas quando ele olhava para si mesmo ao lado do homem alto repleto de maquiagens e tatuagens, sabia que o único contraste que existia era o colorido contra o preto e branco que tentava se tornar mais original.

Numa disputa eterna para saber quem era o melhor, mesmo que apenas para se alfinetarem, Ira e Soberba nunca se desgrudavam.

Park Chanyeol acreditava que aquele seria o seu primeiro Natal bom. Ele foi tecnicamente obrigado pelo pai a ir passar a véspera de Natal fora de casa, então o serviço de babá de última hora para cuidar do pequeno Dae, o filho dos Kim, parece ser a oportunidade perfeita para matar dois coelhos com uma cajadada só.

Isso, é claro, até um duende descer pela chaminé e se queimar na lareira.

Chanyeol era o tipo de garota saída diretamente de um clichê adolescente: adorada por todos, popular, divertida e rodeada de amigos. Como se não tivesse passado pela fila da sorte vezes o suficiente, sua inteligência era invejável e os prêmios conquistados por ela tornaram-se um verdadeiro legado entre os alunos. Chanyeol era capaz de apaixonar qualquer um, menos a líder do comitê estudantil.

Do Kyungsoo, uma baixinha marrenta e antissocial, possuía a outra em sua lista de desamores. Era também líder do time de basquete, mas nunca deu o prazer de ganhar um único troféu para a faculdade. E se tinha uma coisa que deixava Do mais irritada do que alunos bardeneiros era a Park.

E não havia ninguém além de Kyungsoo que fazia Chanyeol suspirar apaixonadinha por todo o campus.

Chanyeol era uma fada do Sul, que no verão tinha seus poderes potencializados, também por ser seu aniversário. Kyungsoo era uma fada do Norte, que preparava uma festinha para o quase namorado.

Em mais um dia comum de trabalho, onde Kyungsoo chegou atrasada, se desentendeu com Jongdae e teve que cobrir Junhee porque o filho dela se amamentava tanto quanto respirava, a enfermeira conheceu Park Chanyeol, uma mulher incrível e que esperava um bebê mais incrível ainda.

[chansoo • yuri • casal secundário: baekchen + chen!fem]