Fanfics com a tag Existencialismo - Classificação Quatorze

Pegas-me na mão, levantas-ma acima da cabeça e fazes-me rodopiar. Dançamos sem melodia, sem ritmo contado, sem motivo, até parares e me apertares nos braços. Beijas-me a cabeça, o rosto, os ombros, o pescoço. Mais uma pirueta. Tu compreendes-me e eu compreendo-te. Lês nas entrelinhas as palavras que não disse, mas que estão lá.

Nihil. Ausência. Tudo que o nada é. O nada em que nada se baseia, se significa, se encontra. Nihil.

talvez seja o certo mesmo. arte nunca deu dinheiro e, tampouco, fui artista.

É difícil de explicar, mas se você também já sentiu um vazio dentro de você talvez compreenda melhor esse ponto: sobre ser feliz e triste ao mesmo tempo.
Essa história é sobre minha vida e não é. É mais sobre como ela me faz sentir e o que ele me leva a pensar.
Por muito tempo uma criatura foi destinada a destruir tudo que eu tinha. Ela me fez sentir coisas horríveis, e compartilhou sua dor comigo. Conviver com ela me assustava, mas aos poucos ela me ensinou a lidar com dor da perda.
Não sei ao certo quando ela surgiu, garotas como nós "nascidas das chamas" são destinadas e domar os dragões com nosso próprio instinto.

Ser ou não ser não é a questão; Mas sim, ser, ou resistir a ideia de ser. Algo é imprescindível, o desamparo e a contingência.

Enquanto eu aguardava sentado no banco do ponto de ônibus frente a minha faculdade onde faço jornalismo, observo duas jovens de idade entre 18 a 20 anos que falava sobre "fora de homem".  O tempo nublado apático, se assemelha aos outros que sucederá nos próximos dias característicos julho na região sudeste do país. - "Estava tudo no começo de semana até ele ficar estranho comigo hoje e falou para nós paramos por aqui..." Ba tchê, mas é claro  que tu era uma vagina reserva depois que ele encontrou coisa melhor,te jogou fora. - "Nossa que desgraçado!"  É o melhor que pode falar ou é a o medo de falar na cara?. -" Eu não queria me apegar mas eu estou me sentindo muito mal..." Nossa... Nossa tu só quer ser desejada igual as outras... Me perderá na conversa alheia, quase perderá ônibus. Entro em me deparo com a lotação pouco ocupada, entre a levantada e um retorno de rua, uma das moedas que eu pagará completaria a passagem cai no chão. Diante de tantas composições de cores líquidas que pego do meu bolso o que faltava. Sento na janela ao lado da última porta.  Entre vários pontos se caracteriza um perfil típico de horário não pico. Aqueles que não são de carteira assinada, como se a cara de cada um deles falariam sobre o que acabei de citar. Adolescente preocupado com sexo igual um cachorro no cio, Mãe com o arrependimento espantado na cara de uma foda mal sucedida. A certeza que seria melhor se algo que nos transcende é melhor que está aqui. Olhando para o chão evito ver o que mais desprezo em minha pessoa, então  no mesmo bolso que retirei o troco, entro no na bolsa amniótica com a afirmação que o Irá por vir não será muito mais do que isso.

Sempre gostei de escrever poeminhas sobre minhas crises existenciais, reflexões ou apenas o que eu estou sentindo do momento, e gostaria de poder compartilhar com alguém. Espero que gostem entrem em surto comigo

Angelo descobre que morrer não é o fim. Ao ser atingido pela dor da morte, ele se desintegra e se transforma em alguma forma indefinível e gasosa, mas ao contrário do que ele pensava, aquele não significaria o esquecimento de suas lembranças de vida . A entidade que o próprio narrador dá o nome de morte, uma voz gelada e onipresente, lhe conta um segredo: ele pode reviver certos momentos especiais, e até reescrevê-los de outra forma, se bem entender. Só existe uma regra: uma vez que a lembrança tenha sido revivida, ele não poderá voltar nunca mais. Assim, Angelo, antes de ir embora deste mundo por completo, entra em conflito com memórias profundas e sentimentos confusos e embaraçados, que o fazem refletir dolorosamente sobre quais escolhas suas realmente foram importantes em sua vida, e quais delas o levaram à ruína.