Fanfics com a tag Hazel Grace sem o gênero Sobrenatural

Para papai e mamãe.

"Pensei em diversas maneiras de escrever esta carta, mas confesso que nenhuma delas foi digna do que eu realmente gostaria de dizer-lhes. O problema, queridos, é que após a partida de Gus, a vida não está sendo tão generosa e nem me ajudando como sempre fazia, quando possível. Sinto que parte de mim se foi junto à ele, e não sei por quanto tempo conseguirei suportar esta dor. Caso estejam lendo esta carta, peço que por favor sejam fortes e não chorem, pois não conseguiria ver vocês tristes nem por um segundo. Não irei escrever um elogio fúnebre para cada um de vocês, pois este pequeno papel encontrado em um beco qualquer não possuí linhas suficientes para serem preenchidas com as minhas palavras. O que apenas quero dizer-lhes, é que eu amei muito vocês. Não sabem o quanto sou grata pelo esforço que fizeram para lutarem contra a minha doença. Obrigada pelas noites acordados no hospital, pelas vezes em que tiveram que me carregar no colo enquanto eu estava desmaiada. Obrigada por abrirem mão do cardápio de vocês para seguirem o meu, pelo tratamento caro que sempre arrumavam dinheiro para pagar. Obrigada por fazerem do meu pequeno infinito especial. Espero que perdoem o meu ato egoísta. Estou indo ao encontro de Augustus Waters.
Com carinho, de sua amada filha,
Hazel Grace."

Hoje faz exatamente um ano que Augustus Waters morreu. Não havia mais aqueles olhos azuis, não havia mais ligações durante a noite, nem metáforas. Só eu e meu câncer. Relembrar a morte dele era como ter água nos pulmões: Sufocante e doloroso, uma dor que nunca passava. Estava vivendo naquela terceira dimensão só nossa. Minha e do Gus. Desta vez, terrivelmente sozinha.

Uma continuação do livro A Culpa É Das Estrelas... o que acontece depois do "Eu aceito, Augustus
Eu aceito."
...
"" Eu não me arrependia de ter amado uma granada e foi realmente um privilégio ter meu coração partido por Augustus Waters , mas eu queria e , meu Deus, como eu queria que ele estivesse aqui! ""

"Um ano havia se passado... A dor presente no meu peito, pela primeira vez não causada pelo câncer, havia diminuído com o passar do tempo, mas ainda não havia se extinguido por completo. Sabia que não iria, pelos menos eu não queria que passasse, queria que ficasse como uma recordação de tudo que eu e o Augustus Waters passamos e que a dor de perdê-lo tinha sido real."
Após um ano da morte de Gus, Hazel e Isaac tentam tocar suas vidas, mesmo que certos empecilhos apareçam por entre seus caminhos.

A vida não é para ser vivida pela metade. Ela deve ser aproveitada de maneira plena e total. Se você quiser fazer uma mudança no mundo ,precisará ser forte. Precisará arriscar. Precisará perseverar. As vezes, precisará seguir cegamente em uma direção mesmo sem ter qualquer certeza , mas porque acredita ela ela vai leva-lá ao lugar certo.

Augustus Waters, um rapaz de dezessete anos diagnosticado com osteossarcoma vive o seu período 'pós-câncer', sem sua perna direita, que foi amputada devido a doença. Gus, é um ex-basquetebolista, e após essa etapa tão difícil ele está disposto a saborear os maiores prazeres da vida, afinal, com ou sem câncer, todos nós morremos algum dia e ele queria aproveitar de todas as formas, após descobrir o quão doloroso é estar morrendo.
Amante de metáforas, Gus é aparentemente forte e tão fraco ao mesmo tempo e se sentirá balançado após conhecer Hazel Grace, a garota tímida, porém atrevida do grupo de apoio. Que desfecho se dará a essa estória? Será que Hazel é realmente o seu infinito?

Bem, quando li Acede, fiquei muito triste pelo Gus, então decidi criar uma fanfic onde ele não morresse :)

O relacionamento proibido entre duas pessoas que se amam.
A sensação de não saber quem realmente somos.
O desejo por prazer a toda e qualquer hora do dia.
O amor, que deve resistir à distância.
Aquele ódio, que vira amor.
O amor, que cresce aos poucos, mas que sofre abalos.
A insegurança de contar seus sentimentos e eles não serem recíprocos.
A vontade de socar e beijar alguém ao mesmo tempo.
A tristeza, por ser sempre a única que fica sozinha.
O amor.
A sensação de se descobrir.
O prazer.
A felicidade do reencontro.
A sensação do primeiro beijo.
A confiança criada.
A alegria de saber o sentimento do outro.
Os sentimentos que nos deixam felizes.
A primeira troca de olhares.
Todas as coisas têm seu lado bom e seu lado ruim. E só há uma maneira de conhecê-las. Vivendo cada momento como se fosse o último.

"Quando Augustus Waters morreu foi simplesmente insuportável.
Eu já ouvi falar que quando a dor física é forte demais o corpo desliga, mas e quando não é físico?
O que fazer fazer quando lhe falta a vida, mas seu coração continua batendo?"

"...- Eu te amo Augustus Waters. Okay? - segredou em um fio de voz.
Apertou mais os joelhos contra si mesma e fechou os olhos lacrimejantes, ouviu o barulho do vento percorrer os galhos das árvores balançando freneticamente suas folhas e contemplou, serena, a chuva cair com mais ímpeto sobre o chão encharcado do cemitério.
Sentiu paz.
"Okay."..."