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O grifinório Jeon Jungkook estava ansioso para vencer o jogo de quadribol, pois seu namorado Park Jimin tinha prometido uma surpresa para ele. O que será que se esconde no armário de vassouras? Um sonserino assanhado ou uma rabeta que voa?

Jimin era conhecido como o melhor pipeiro de todo o morro. Até a chegada de Jeongguk, um moleque pé no saco que vinha lhe dando dor de cabeça com sua marrinha, o cortando e acabando com sua reputação.

O brasileiro Jungkook não poderia estar mais fora da caixinha quandou chegou à Coréia, porém tudo pareceu se iluminar quando ele conheceu o filho do sócio de seu pai: Park Jimin, com sua doçura e beleza estonteante. Mas o latino não poderia ter ficado mais magoado quando, por todas as vezes que tentou, foi rejeitado pelo loirinho que mostrava uma grande inocência aos olhos de todos. Porém, quando a noite chegou em uma sexta qualquer e toda a Hongdae fora tomada pelo batidão do funk brasileiro, Jungkook soube mais que ninguém que aquela velha expressão "as aparências enganam", descrevia perfeitamente o loirinho de Hongdae, Park Jimin.

Jimin não podia negar. Jeon Jeongguk o deixava fraco. Atacava sua confiança, seus sentimentos, suas atitudes! Droga, nunca ficou tão pé-atrás com um brotinho como ficava com Jeongguk, nunca sabia se ia para frente ou dava meia volta, sempre tentando ler as escolhas do mais novo, o semblante bonito, os olhares, absolutamente tudo. Jeongguk o fazia de bobo e fazia facilmente, como ninguém antes.

Era definitivamente seu ponto fraco.

Era a primeira vez que Jimin visitava o país tropical, lar do namorado. Jungkook estava disposto a ocupar todos os seus dias com muito carinho e diversão, tentando ao máximo surpreendê-lo com a vibe quente dos brasileiros.

Acabou que, no fim do dia, o surpreendido foi o próprio carioca.

Jeongguk nunca se importou muito com riquezas, afinal, tinha tudo do que necessitava e até um pouco a mais. Mas, quando Jimin aparecia com aquele bombom de ouro, Jeon só pensava no quão rico de sorte ele poderia ser.

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Apaixonado pela cultura brasileira, o coreano Park Jimin era um verdadeiro B-poper, e ai daquele que dissesse o contrário. Sua rotina era suspirar abobado por seus bias brasileiros e ver vídeos do influencer Jeon Jungkook, que contava suas experiências do país verde e amarelo, no YouTube. E todo aquele sonho de ir até o outro lado do mundo para conhecer seus ídolos ficava cada vez mais distante, até que em um sorteio garantindo uma viagem para o Brasil, Jimin vê finalmente a chance de conhecer os divos latinos e até mesmo – por que não? –, encontrar a sua metadinha da laranja, pois, ah, ele amaria ter um negão para si.

Jungkook não era o melhor exemplo de brasileiro, mas ainda assim concordou em ajudar um garoto aleatório no Twitter com o idioma do país em que morava. Anos depois, agora melhores amigos, o Jeon tentava aceitar o fato de que seu garanhão que morava do outro lado do mundo era comprometido. Ao descobrir a verdade, nem as gírias dos anos 90 seriam suficientes para Jungkook expressar o que sentia, ainda mais quando se tinha um Park Jimin ensaiando funk em frente à tela do seu computador.

Jungkook só queria casar com o carioca Jimin e dar o pé do Pará, mas não estava nos planos de seu pai que aquilo acontecesse. E quando tudo sai do controle por causa de um pedido de noivado e revelações calorosas, o menino paraense só teve uma opção: fugir para o mais longe possível junto ao rosado, ou então seu pai faria do seu namorado uma peneira a base de bala.

Jimin seguia direitinho a coreografia. Não se importava se os pronomes eram femininos, apenas colocava os glúteos redondinhos para funcionar e “na ponta ele ficava”. E quicava. Ô se quicava.