Fanfics com a tag Karina - Classificação Dez

Yoo Jimin e Kim Minjeong certamente são um casal de muitos contrastes. De roupas rosas a pretas, bichos de pelúcia a guitarras, sorrisos gentis a expressões neutras (quase antipáticas), há muitos elementos distintos naquele casal fora de órbita. E dentro do apartamento 79, deitadas no quarto estrelado, as diferenças tornam-se ainda maiores embaixo do quente cobertor, assistindo o desenho animado que tanto gostavam. Embora as "diferenças" das duas personalidades não sejam exatamente da maneira como aparentam ser.

Yoo Jimin já admirava há algum tempo o atendente bonitinho da confeitaria, perto da faculdade. E mesmo que ainda fosse tímida demais para chamá-lo para sair, nunca deixaria de visitar a loja todos os dias para ter aqueles olhos brilhantes sobre si, acompanhados daquele sorriso lindo que fazia o seu coração acelerar. Ainda bem que Lee Heeseung tinha seus artifícios para conseguir trocar mais do que algumas palavras com a sua cliente favorita.

Jimin deixou Minjeong escapar, achando que não seria um problema, até ver sua ex-namorada com um suposto novo amor. Despertando sentimentos que Jimin nem sabia que tinha. Quando percebe seu erro, é tarde demais. Desesperada por uma segunda chance com Minjeong, Jimin está disposta a fazer qualquer coisa, até simular um incêndio na escola para poder salvá-la.

Yoo Jimin era a garota exemplar para quem quer que olhasse. Boas notas, um curso de respeito, a família perfeita e tudo que qualquer um sonhasse em ter. Menos ela própria.
A única companhia que tinha em meio a esses teatros sem plateias eram os azulejos beges das quatro paredes que compunham seu quarto, as únicas testemunhas de seus verdadeiros desejos e angústias.

Jimin estava na fossa. Ela esperava conquistar a cuidadora do observatório daquele parque cheio de atrações, Kim Minjeong, que podia ser comparada com o brilho da estrela mais brilhante desse universo inteiro para a coreana, mas suas ideias para flertes se esvaíram pelos ares, e  naquele momento, sua única opção era recorrer a ajuda de suas amigas de trabalho.

Histórias de amor existem há milhares de anos. De Jane Austen a Alice Oseman; de breves poemas às extensas novelas; de romances épicos aos desconhecidos. Tantas maneiras de celebrar o bem-querer! 

Portanto, essa é uma história compartilhada e encerrada sobre os anjos Jimin e Minjeong. História de vida própria, que insiste em ganhar novos capítulos.

Duas almas quebradas e solitárias não se encontram por acaso. Para ela, foi puramente o destino lhe dizendo que, às vezes, um bom dia, uma boa música, um lugar colorido e feliz ou um poema bem escrito é uma pessoa.

Ela o ama e tem mais do que plena certeza disso. Heeseung tem apenas um machucado em um dos joelhos e um tênis velho, Jimin, um caju plantado com tanto afeto. Ambos carregam sementes dentro de si e isso é uma afirmação, assim como Cercis abriga corações enamorados e as borboletas rodeam quem as decide acolher. Juntos fazem florescer cajuzinhos, acerolas e um laranjal minúsculo.

Os anos noventa eram como uma gripe pegada em cheio que nunca mais passou, para Minjeong. A loirinha-indie-rockeira amante da época dos noventa criticava a nova geração todo dia e Jimin, sua melhor amiga, tinha que aguentar os blefes da Kim. A noventa-antiquada, a.k.a Kim Minjeong, não se permitia lidar com os anos dois mil por ter trago novas coisas ao mundo que fez desmoronar totalmente o clima gostoso de anos noventa nesse mundo e culpava o criador disso tudo. Um dos exemplos era a tecnologia que ficavam vinte e quatro horas por dia, e ficava emburrada vendo em como isso “hipnotizava” a noventa-moderna, a.k.a Yoo Jimin, que não dava mais atenção para si (algo que era da sua cabeça).
Minjeong só queria os momentos diários de noventa de novo junto com sua Jimin antiga. Mas como não podia, fazia junto com a noventa-moderna às sextas-feiras seus anos noventa, já que tinha seu “cheiro”.

O universo se move para nós, e tenho certeza de que você tem seu nome escrito nas estrelas, Hwang Hyunjin. Porque o jeito que você me toca e me faz sentir só pode ser oriundo de outra distante dimensão.