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Mikasa Ackerman acaba de terminar o ensino médio e completar seus devidos dezoitos anos. Sasha, sua melhor amiga de infância, lhe oferece uma oportunidade para se mudar para Nova York com ela pra fazer a faculdade de medicina em uma das melhores universidades do país. Porém, com a nova vida, ela tem que trabalhar, pois agora sustentava a si própria pra pagar seu curso, já que ela era 86% bolsista, era muito caro, e sua família não tem condições de pagar. Uma amiga da tia da Sasha lhe oferece emprego pra trabalhar na grande mansão de Levi Kuchel, conhecido como Rivaille, um grande cantor internacional, que ela jura o odiar. Mikasa sempre recebe noticias de Rivaille com garotas, em corridas, se drogando ou bebendo, sempre se encrencando em tudo. Mas ela não esperava ter que trabalhar como empregada particular do Sr. Rivaille.
— É melhor obedecer minhas ordens, Ackerman. Aqui quem manda, sou eu. Eu tenho total poder sobre você desde que assinou aquele contrato — disse, com uma voz rouca no meu ouvido, enquanto sua mão adentrava no meu vestido.

Tudo era muito fácil e simples de ser explicado; eu elogiava as moças bonitas e simpáticas, chamava-as para tomar um chá e comer bolo comigo, lhes contava que era gay - mentindo, claro - e lhes dizia que todos os elogios haviam vindo do meu vizinho, Park Chanyeol.


Sim, o altão orelhudo de cabeleira cor fogo.


E depois, claro, elas iam até sua casa com as bochechas rubras e tímidas, agradecendo por ele ter sido tão fofo com os elogios entregues bem sucedidos por seu amigo gay. Mas é aí que está; Park ficava com uma careta confusa e sempre havia de perguntar "amigo gay? Está se referindo a Sehun, não?" e elas balançavam a cabeça negativamente e falavam que no trato de seu amigo, não poderia lhe falar o nome de seja lá qual deles fosse.


Então eu achava graça de tudo. Eu não era amigo de Chanyeol, eu era seu vizinho. E antes que venham me perguntar o porquê d'eu fazer isso, eu já lhes respondo. Meu vizinho é uma daquelas pessoas que se enfurnam dentro de casa e só saem para, quem sabe, pendurar as roupas no varal ou, ir ao mercado. E eu, como sou um ótimo vizinho e tenho um tempo livre depois do meu trabalho, lhe arranjo encontros fáceis, onde ele pode socializar e, quem sabe, um dia me dar a graça de ver filhinhos seus com quem seja a felizarda, correndo por entre a grama verde que divia nossas casas juntamente a uma cerquinha branca e pontiaguda.

Aquela noite eu me permiti chorar. Era amor demais, carência demais vindo de outras pessoas. E aquilo me sufocava. Oh, como sufocava.

[desabafo] [drabble] [baseada em fatos reais?] [eu não quero um relacionamento!]

" - Mentir é a única opção que tenho! Ou acha que eu faço isso pra me aproveitar dos outros? -
- Pelo o que fez, acho que sim!"
Tens dúvidas? Curiosidades?