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Natasha Romanoff era espiã da KGB. Nick Fury tinha-a prometido que um dia voltaria para a levar daquele inferno. Ele não voltou mas, enviou seu salvador. O grande problema era, manter a assassina russa condenada por muitos crimes e assassinato fora do caminho da CIA e de qualquer outra organização que queira sua cabeça. Fury só tinha uma opção, uma das mais sórdidas mas a única opção. Natasha não esperava conhecer o capitão America tão intimamente e descobrir que ele não era o que todos dizem e nem Steve de que a espiã o daria tanta dor de cabeça .

Com um trabalho incomum para os padrões normais, problemas emocionais e sendo uma dependente de remédios psicológicos, ela não previa que a solução para uma "vida normal" e saudável estava em algo tão repugnante, que fazia parte de um homem completamente pernicioso de face inócua.

....

— O fato é que eu estou uma bagunça por dentro e por fora.¹

— E porque você não me conta o que te deixa ser tão bagunçada assim? Talvez eu possa te ajudar.

Levantando sua cabeça, ela encontrou os olhos misteriosos, mas só que com um brilho diferente nas profundezas das íris azuladas, que eram as do Dr. Rogers.

...


— Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.² – o homem pronuncio com firmeza, deixando claro seu ponto em cada palavra sendo dita por entre seus lábios.

Os passos dado por ele, eram céleres e hábeis, deixando a garota indefesa das garras luxuriosas que se espreitavam nas expressões daquele ser tempestuoso consigo mesmo.

Presa entre a parede e o corpo do homem, ela apenas levantou seus olhos verdes, encontrando o mais puro dos desejos nos olhos azuis que ficavam escuros e mais escuro com a ânsia e veracidade daquelas emoções que queimavam em ambos de modo intenso e eletrizante.

— E o que você escolhe fazer a respeito... – às palavras ficaram suspensas, e sua gargante secou com suas exalações rápidas e fracas. Incapaz de continuar com aquela frase, ela o olhou.

Lambendo os lábios, e fitando mais uma vez os olhos da garota, o homem se inclinou até que seus lábios pairassem perto do ouvido direito da mulher, provocando-a com seu ar quente abrasador, que fazia a boca de seu estômago queimar e suas pernas bambearem como um artista sob a corda do picadeiro.

— Eu escolho punir você, Natasha...

— Eu... eu estou namorando, mãe. – Natasha apertou os olhos com força e mordeu sua língua, chutando-se mentalmente por ter mentido tão na cara dura.
......

— Porquê você não traz ele com você? Seu pai adoraria conhecê-lo...
— Levar ele?! – Natasha engoliu em seco e respirou fundo enquanto planejava em como começar a desmentir isso.

“ Mãe era mentira, eu estava brincando. Não estou namorando, achar homem que preste está difícil”, mas falar isso seria humilhante. E antes que Natasha conseguisse dar uma resposta direta, sua mãe já estava dizendo que ia anunciar a noticia para a sua família, e mandaria uma mensagem depois para falar com ela, e em seguida só o TUM, TUM, TUM, do telefone poderia ser escutado.

E o pânico se apoderando do corpo dela.

......

— Então, você quer mesmo fazer isso? – o homem indagou, e soltou um baixo bufo em total tédio.
— Não, eu não quero fazer isso. – Natasha disse como se fosse óbvio.
— Bom. Então volte para seu marido ou namorado. – o homem fez um movimento e pegou sua jaqueta, indicando que ia sair do carro.
— Não! Você não entendeu. – Natasha o olhou e suspirou, o cara bufou, e olhou às horas em seu relógio de pulso. – Eu não quero fazer isso, sexo. – Natasha murmurou e fechou os olhos por breves minutos.
.....

— Eu preciso de você por três semanas. – Natasha disse por fim, mas não de forma conclusiva, o que fez o homem emitir um baixo “Que”, de confusão. A ruiva bufou e descansou sua cabeça no volante. – Eu preciso que você finja ser meu namorado durante três semanas, na florida. – o homem a olhou e franziu o cenho.

.....

Ela tinha contratado um prostituto para fingir seu namorado, Steve Rogers. Agora ela teria que lidar com os fatos recorrentes e as consequências de uma mentira como essa.